Isis Braga

Apaixonada por Fotografia

Auditório da Escola de Belas Artes - Reitoria

Com uma sólida formação iniciada na École Cantonale d'Art de Lausanne, na Suíça (1974-1976), onde se especializou com a tese "La photographie macro" sob a orientação de Pierre Bergendi e com bolsa do MEC, consolidou sua carreira como docente na Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ a partir de 1985. Na instituição, lecionou Fotografia e Computação Gráfica para os cursos de Comunicação Visual. Sua trajetória artística é marcada por diversas exposições individuais e coletivas em espaços como a Galeria IBEU, o Museu do Ingá e o SESC, além de participações em salões, onde foi premiada no Paraná e no SNAP do MEC. Sua atuação se estendeu à gestão e curadoria, notadamente como Diretora Adjunta de Intercâmbio Cultural, organizando exposições como "A EBA CONVIDA" no Consulado da Argentina e no MAM. Foi pioneira no uso da mídia digital no ensino de fotografia na UFRJ e curadora da Primeira Bienal EBA, onde dedicou uma seção inteira à fotografia e suas aplicações. Além de sua dedicação à UFRJ, foi professora convidada no curso de especialização em Fotografia da Universidade Cândido Mendes, realizou leitura de portfólio no FotoRio 2007 e possui diversos artigos e comunicações sobre fotografia publicados em revistas universitárias.

Isis Braga

De Jorge Ben a FBC: DISCO, uma viagem alienígena pela alquimia da música brasileira.

Auditório da Escola de Belas Artes - Reitoria

Neste encontro, vamos explorar como novas histórias podem reimaginar o futuro da humanidade e do planeta. Contarei os bastidores do curta-metragem “DISCO”, filme do qual fui diretora, roteirista e produtora, que dialoga com a estética e a narrativa da música popular brasileira e suas experimentações. Inspirado por álbuns como “A Tábua de Esmeralda” (Jorge Ben Jor) e “O Amor, O Perdão e a Tecnologia Irão Nos Levar Para Outro Planeta” (FBC), o filme mistura ficção científica, ufologia e alquimia em sua construção visual e sonora, permeada pela personalidade onipresente de Rita Lee.

Christian Caselli

Autodidatismo e mudança de carreira: KZL Produções

Auditório da Escola de Belas Artes - Reitoria

Nesta palestra, o cineasta Christian Caselli contará como alia design gráfico a seus filmes, seu pioneirismo na valorização da fotografia por celulares e seu método na criação de posters e artes afins.

Paloma Buquer

Dimensões da Produção de Arte: A memorabilia da família Paiva em "Ainda Estou Aqui"

Auditório 6º andar

Paloma Buquer apresenta sua prática, sensibilidade e metodologia como produtora de arte, ao partir da sua experiência na realização do filme Ainda Estou Aqui (direção de arte de Carlos Conti), filme vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional na última edição do Oscar. Propomos o diálogo e reflexão sobre como essa camada criativa integra a direção de arte, e como sua linguagem através dos vestígios contém grande potência narrativa ao elaborar cenários que dimensionam não apenas esteticamente, mas também sensivelmente uma obra audiovisual.

Maurício Volluz

Design Lúdico Brasileiro

Auditório 6º andar

Nesta palestra, Maurício Volluz fará um percurso na sua trajetória profissional, desde a fonte de inspiração nos projetos com LEGO, playgrounds infantis e em parques e atrativos turísticos do Rio de Janeiro e Brasil, trazendo cases profissionais pessoais e exemplos de design lúdico brasileiro aplicado.

Allencar

Arte como construção de identidade

Auditório 6º andar

Nessa palestra, o artista visual Allencar vai falar sobre a arte como instrumento de identidade e como artistas negros têm reescrito a linguagem visual brasileira a partir de suas vivências, falando sobre a exaltação de corpos negros que ele representa em suas obras

Rodrigo Rosm

Arquivos Negros e a Invenção da Cultura

Auditório 6º andar

A história do design, tal como é contada, é uma narrativa eurocêntrica que invisibiliza as contribuições de povos africanos e diaspóricos. A ideia da palestra propõe uma revisão crítica da disciplina, mostrando que o design sempre existiu, não como um campo acadêmico ocidentalizado, mas como pensamento construtivo, presente na cultura material africana, nas técnicas têxteis, nas ferramentas ritualísticas e nos sistemas de comunicação visual muito antes da primeira Revolução Industrial e da famosa Bauhaus. Partindo do conceito de "invenção da cultura" (Roy Wagner), irei questionar como os arquivos históricos apagam ou distorcem a presença negra no design e apontar como podemos resgatar essas memórias. O palestra irá levantar para o debate os seguintes tópicos principais: A falsa ideia de que o design "começou" no século XX, ignorando séculos anteriores de inovação africana e de outras culturas do mundo; A Bauhaus como mito fundador e a necessidade de expandir as referências para além do cânone europeu do Design; Objetos e grafismos africanos interpretados como projetos de design, desde padrões de símbolos Adinkra até a ourivesaria iorubá ou a metalurgia da África ocidental; Etnografia digital: uma metodologia para rastrear, em acervos de museus, os "fantasmas" da história — imagens e artefatos que comprovam a agência negra no Design.

Amora Moreira e Nicolly Barbosa

Bastidores da exposição A Casa Carioca é Suburbana

Auditório 6º andar

Nesta conversa, Amora Moreira (artista e produtora) e Nicolly Barbosa (produtora) compartilham os bastidores da exposição A Casa Carioca é Suburbana (Centro Cultural Correios, 2024), que recebeu mais de 17 mil visitantes. O encontro aborda os processos criativos que partem do gesto de samplear, criando novas narrativas visuais sobre o subúrbio, as memórias familiares e as expressões culturais urbanas. As participantes discutem como a arte pode reconfigurar ausências, ampliar repertórios e afirmar identidades por meio da memória e da imaginação.

Felipe Manhoni

RPG e brasilidade: uma análise preliminar da cultura brasileira em livros de RPG

Auditório 6º andar

A proposta desta pesquisa é identificar e expor se há elementos da cultura brasileira em livros de RPGs nacionais selecionados, a partir da análise de seus projetos gráficos e de seus conteúdos literários. Entre os livros RPGs contemplados para a pesquisa, estão envolvidos Tormenta 20, Ordem Paranormal RPG, 3DeT Victory e outros.

Bruno Ortega

A Morte do Livro e o design como a última salvação

Auditório 6º andar

Uma palestra sobre o papel do design editorial na sobrevivência (e reinvenção) do livro. Bruno Ortega compartilha seu processo criativo, projetos reais e provocações visuais — com leveza, crítica e ironia. Porque se o livro está morrendo, que morra bonito. Ou melhor: que viva reinventado pelo design.

Vinícius Souza

Consistência Visual: O Poder do Design System no UX

Auditório 6º andar

Nesta palestra, iremos explorar o papel do Design System na criação de experiências digitais consistentes, acessíveis e escaláveis. A partir de um projeto real, vamos discutir os desafios encontrados no processo de construção de um sistema de design e como ele impacta diretamente na experiência do usuário (UX) e na interface (UI). Mais do que teoria, a proposta é trazer insights práticos, mostrando como organizar elementos padrões, alinhar equipes e transformar interfaces em experiências entendíveis para os usuários.

Giovanna Cianelli

Design, Música e Cultura Pop: Experimentos Visuais

Auditório 6º andar

Giovanna Cianelli apresenta sua trajetória na criação de capas e colaborações visuais, discutindo como referências da cultura brasileira e internacional se encontram no design contemporâneo.

Bebel Abreu

Bebel Books e a Publicação Independente

Auditório 6º andar

Como as publicações experimentais e os quadrinhos podem iniciar discussões sobre as questões urgentes dos nossos tempos. Um passeio pelo acervo e trajetória da Bebel Books e a cena da publicação independente no Brasil.

Matheus Curvão

Criar, Fabricar, Enviar e Positivar: Como Design e Visual Merchandising se unem na Criação de Experiências

Auditório 6º andar

Você já se perguntou como uma ideia ganha forma e se transforma em uma experiência memorável no ponto de venda. Na Traços, transformamos conceitos em realidade. Unimos o refinamento do design à precisão da engenharia de produção para criar soluções completas e inovadoras. Mais do que fornecedores, somos parceiros estratégicos: caminhamos lado a lado com nossos clientes, construindo relações sólidas baseadas na confiança. Nosso fluxo é integrado e ágil: Criar, Fabricar, Enviar e Positivar, garantindo que cada etapa seja planejada, executada e entregue com o mais alto padrão de excelência. Aqui, técnica apurada, inovação constante e cultura de entrega caminham juntas. O design é o fio condutor que costura todo o processo, da concepção à execução, equilibrando criatividade e viabilidade técnica. No universo do luxo, lidamos diariamente com prazos desafiadores, padrões elevados e a busca incessante por inovação, e é justamente aí que mostramos nossa força. Vem com a gente pra entender tudo isso.

Victor Jobim

Poética do Improviso

Auditório 6º andar

A palestra discute a ideia de ‘poética do improviso’ como forma de pensar o design a partir do contexto brasileiro, oferecendo novas perspectivas frente ao modelo funcionalista do design europeu. Na palestra, ele apresenta como sua trajetória, que transita entre branding, embalagem, direção de arte, pintura e fotografia, se conecta ao contexto visual brasileiro que o inspira — muitas vezes caracterizado pelo excesso, feito a mão e com baixo recurso — para gerar projetos únicos e autênticos. A palestra mostra como sua pesquisa artística e sua vivência no Brasil influenciam diretamente sua prática no design gráfico internacional.

Amanda Lobos

O trabalho digital como via de diversificação de portfólio

Auditório 6º andar

Nessa palestra iremos explorar os caminhos e desafios do trabalho independente, o uso de ferramentas digitais como via de diversificar os projetos de ilustração e o retorno para para formas físicas (murais, telas, etc.)

Hele Carmona

Por que designers devem escrever (e por onde começar)?

Auditório 6º andar

Escrever sempre foi minha maneira de organizar ideias e perceber o que realmente importa nos meus processos criativos. No livro Glifo por Glifo, um workbook de exercícios de escrita que nasceu do meu TCC, busquei uma forma de transformar a escrita em uma prática de reflexão, crítica e aprendizado no Design. Nessa conversa, compartilho como a prática da escrita pode ajudar outros designers a pensar (e repensar) sua própria prática projetual, principalmente no contexto contemporâneo de aceleração e automação cada vez mais presentes.

Allan Matias

Observar para imaginar: traçando caminhos na animação brasileira

Auditório 6º andar